Demoro muito para escrever neste meu blog. Passam semanas, meses, em dias que parecem ser tão acelerados que eles terminam e não apareci por aqui. Há mais de um mês ou dia 01 de Setembro completei 35 anos de idade de um jeito tão feliz, de um jeito em que me sinto “tão eu mesma!”.
Não sei se isso é algo que acontece com o passar do tempo, conforme vamos envelhecendo, mas é como se a Natália de muitos anos atrás estivesse viva com mais força em mim. E gostei quando há algumas semanas encontrei com minha grande amiga, Susanne, e ela disse: “tu estás parecendo como quando te conheci!” e já fazem 15 anos que nos conhecemos na faculdade. Me sinto exatamente assim. Carregando a minha identidade através das coisas que eu gostava lá atrás, unindo o sentimento de alegria com a vontade de voltar a sonhar, com muito mais força. Eu quero voltar a registrar essas coisas, as coisas mais bonitas, porque as coisas mais bonitas estão pertinho da gente. E nesse mundo atual que tem tornado as coisas tão aceleradas, que parecem ser quase descartáveis, as nossas coisas bonitas passam despercebidas no dia a dia. E não quero mais que elas passem despercebidas para mim. E penso sempre como a fotografia, a escrita e as redes sociais tornaram isso possível há muitos anos: de poder registrar, compartilhar e poder guardar esse universo mais bonito e divertido, mesmo que todos os dias não sejam assim. Mas amo sentir que estou registrando minha vida dessa forma e valorizando esse viver. Também faz me entender como artista, como criadora, o que eu quero para mim já está no meu coração, vivo. Então, é preciso registrar as coisas mais bonitas, sejam elas o seu café quentinho, suas conquistas ou as suas dancinhas para vida, afinal, é muito bom dançar. : )
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